Etimologia de Xeque-Mate

Os vestígios para a configuração e inteligente proposta do xadrez remontam à Índia entre os séculos VI e VII, difícil de atribuir um momento específico, apropriado e desenvolvido pelos povos árabes desde a invasão de Pérsia, para depois expandi-lo pela Europa. Desta forma, a palavra Xeque e visível no árabe shāh, baseado no persa shāh, identificando-se como ‘rei’, por outro lado, Mate, é marcado pelo árabe māt, sobre a referência persa māt.

A expressão shāh māt, tanto no árabe quanto no persa, refere-se ao fato de o ‘rei está morto’. Porém, tomando como referência as obras do linguista norte-americano Robert Barnhart (1933–2007), no Dicionário Conciso de Etimologia de Barnhart, primeira edição de 1999, p.119 (baseado na obra original do autor publicada em 1988), verificado por quem escreve estas linhas, a mensagem original do persa transmitiria que o rei fica ‘desamparado’, ‘atônito’ ou ‘indefeso’, portanto o termo proveniente do persa mat teria sido mal interpretado com māt, que se refere precisamente a ‘morto’, associado ao verbo māta, por ‘matar’.

Como paralelismo e curiosidade, no espanhol, e interessante observar que para a RAE (Real Academia Espanhola) o termo shāh é šāh, no entanto, no espanhol antigo a grafia era dada por xaque mate e, tecnicamente a x funciona como uma substituição para sh; depois, o x seria alterado pela j, simplificado em uma questão fonética, mas que envolve um amplo debate a partir de um repertório de casos, como México/Méjico, sobre uma “correção” que nunca esteve equivocada para empeçar, consequência da conquista espanhola e a intrusão, porque não, na língua originaria. Por outro lado, no português manteve-se na sua forma xeque-mate.

Movimentos ou posições da jogada do xeque-mate

O xeque-mate é o lance decisivo mediante a qual se declara a vitória de uma das partes. É composto por duas instâncias. Em primeiro lugar, um jogador sentença o xeque como ameaça direta ao rei do oponente, permitindo a possibilidade de que faça uma posição evasiva ou de contra-ataque. Mas, se no próximo movimento o rei estiver novamente em perigo iminente, ele não tem permissão para uma nova tentativa de escapar da situação, expondo o xeque-mate, e encerrando o jogo. Este sistema demonstra a importância da estratégia no desenvolvimento do xadrez, onde vence quem está dois passos à frente do outro, dominando as regras e pensando nos movimentos do adversário.

Cada peça tem um propósito e movimentos específicos, desta forma o bispo pode se mover diagonalmente pelo tabuleiro, enquanto o peão só pode se mover para frente. No entanto, todos eles têm o poder para matar o rei.

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