Documentado em 1598 nas páginas do livro The Scourge of Villanie, do poeta inglês John Marston (1576-1634). Baseia-se no latim ingenuus, compreendendo as idéias de pureza e generosidade que nascem no ser humano desde sua origem, isentas de preconceitos, formado pelo prefixo in-, referente ao interior, com referência no indo-europeu *em, por em, e genus, por raça ou ancestralidade, sobre o indo-europeu *gene-, para dar à luz ou procriar. Por sua vez, a ingenuidade se reflete nas formas latinas ingenuĭtas, ingenuĭtātis, conjugado pelo sufixo -dad, como um agente de qualidade.

É um comportamento expressado nas crianças, enquanto aponta os adultos, neste caso como um elemento negativo, no sentido de não conhecer a realidade do funcionamento do mundo, influenciado pela soberbia, ganância e competitividade. Da mesma forma, refere-se aos animais, desconsiderando o homem, destacando suas atitudes baseadas na nobreza do seus instintos.