Está localizado no latim como pax, dado pelo genitivo pacis, em referência a um entendimento, pacto ou acordo, sobre origem indo-européia em *pak-, por pacto. A forma do verbo é dada no latim pacificāre, conjugando pax, e o verbo facĕre, entendido como fazer, determinado pelo indo-europeu *dhe-, mantendo o dito senso de ação.

A influência do indo-europeu *pak-, também compreendendo o alternativo *pag-, e visto em pacto (no latim pactum), impacto (dado pelo latim tardio em impactus), pago (com antecedente em latim pacāre), ou página (na referência latina como pagĭna).

A paz é um momento temporário, resultado de uma visão superadora que destrói mentiras, inveja, especulação e interesses privados na busca do bem-estar geral e um sentimento de fraternidade. Por outro lado, é observado a aplicação do termo ao respeito de estar em sintonia e tranquilidade consigo mesmo.

África em 1994: Mandela e Willem de Klerk assinam o fim do Apartheid.

Serra Leoa em 2002: termina uma guerra interna genocida que levou mais de 75 mil vidas.

Nepal em 2006: a feroz disputa de 10 anos entre o grupo maoísta e a monarquia chegaria ao fim, abrindo caminho para um estado democrático dois anos depois.

Burundi em 2008: as Forças de Libertação Nacional e o estado concordam em deixar para trás um episódio em que se estima mais de 300 mil mortes em 25 anos.

Os exemplos são inumeráveis, cada um com sua própria dimensão e particularidades, observando que muitas vezes os conflitos são de carater interno.