É uma composição que surge da comparação entre a forma bem definida do contorno do sol, da qual emanam flashes de fogo -observados principalmente durante os fenômenos de eclipse- e as protuberâncias no aspecto circular biológico do microorganismo, visível sob a lupa do microscópio; desse modo, é formado pelo latim corona, compreendendo o símbolo da realeza e figuras decorativas, enraizado no indo-europeu *sker-, referindo-se a mudar ou dobrar um objeto; e vírus, que responde ao latim como vírus em alusão a um agente venenoso (observando que a palavra veneno é dada em latim como veneno). A denominação está documentada em novembro de 1968 na publicação “Virology: Coronavirusess” em Nature (*), um meio científico reconhecido, onde é consultado um grupo de pesquisadores sobre influenza aviária e outros agentes infecciosos, aos quais destacam a particularidade da aparência dessa classe de microrganismos com a coroa solar.
Por outro lado, a identificação Covid-19 é uma abreviação para coronavirus disease 2019 (doença de coronavírus 2019), para distinguir a pandemia atual (no grego como pandēmía) registrada pelo primeiro caso em 17 de novembro na China, na cidade de Wuhan, e que quatro meses depois forçou a tomar medidas extremas em todo o mundo, fechando o acesso aéreo para vôos de países em risco como Japão, China e toda a Europa, observando a Itália como o maior foco de propagação.
No total, até o momento, existem 7 coronavírus documentados, agrupados em dois níveis de gravidade:
– Os mais simples agrupando os 229E, NL63, OC43 e HKU1.
– E aqueles com a maior gravidade desde o momento da infecção: MERS (para Síndrome Respiratória do Oriente Médio, registrada na Arábia Saudita em 2012), SARS (para Síndrome Respiratória Aguda Grave, que remonta à China em 2002) e o correspondente ao análise SARS-CoV-2 ou COVID-19.
Referencia bibliográfica:
(*) Virology: Coronavirusess, Nature, 1968
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Benjamin Veschi. Ano: 2020. Em: https://etimologia.com.br/coronavirus-covid-19/
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: Nuvolanevicata, Kawano