É a evolução linguística, como nome próprio, que se refere a Deus, que fora adaptado e interpretado de maneira desafortunada sobre a base dos escritos sagrados, em hebraico, do Antigo Testamento, onde aparece YHVH, denominado Tetragrammaton Sagrado (formado pelo prefixo grego tetra-, por quatro, e gramma, para letra), cujo significado corresponde a -Ele que Existe e Faz Existir-. Entre os membros da comunidade judaica, D-us é usado para evitar até a menção explícita do Todo-Poderoso, porque citá-lo viola os princípios da religião do judaísmo, razão pela qual, em muitos casos, o Tetragrammaton se adapta a Senhor, distanciando-se absolutamente de Jeová, bem como outras variantes, de acordo com o idioma e a cultura da comunidade correspondente.
Um grupo acadêmico de judeus chamado Masoretes, teve a responsabilidade de internacionalizar o Tanakh (Bíblia Hebraica) e desenvolveu um sistema que visava alertar que é proibido chamar a D-us em vão; Incorporaram as vogais EOA, por AOA, mudando a A pela E, em referência a Adonai, entre as iniciais YHVH, passando para o latim IeHoVaH, abrindo caminho para uma tradução literal incorreta, sem perceber que era um código e não um nome, ocultando uma mensagem que, obviamente, para entender é necessário saber sobre isso. Assim, surge também a variante interpretativa Yahweh, que, na mesma linha, implica um equívoco.
O movimento das Testemunhas de Jeová surge em 1879, idealizado pelo pastor Charles Taze Russell (1852–1916), convocando originalmente a um espaço de debate -Estudantes Internacionais da Bíblia- (traduzido do original em inglês, International Bible Students). Em 1961, surgem os questionamentos e debates públicos sobre a rejeição de uma transfusão de sangue de um estranho para um bebê cujo pai pertencia ao grupo religioso.
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Benjamin Veschi. Ano: 2020. Em: https://etimologia.com.br/jeova/
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: Renata Sedmakova