Etimologia de Judaísmo

Possui registro no francês antigo como judaisme, sobre o latim tardio iudaismus, com raiz no grego ioudaismos, tendo relação com a palavra judeu, observada no latim como iudaeus, associada ao grego ioudaios, com origem no hebraico yĕhūdī, para identificar cada um dos habitantes da Judéia (situada nos atuais territórios de Israel e da Palestina), sendo a Judéia uma relação ao quarto descendente de Jacó, nomeado como Juda, em hebraico Iehudá. Retomando, o termo judaísmo vem acompanhado pelo sufixo -ismo, para referir-se a uma corrente ou movimento, portanto, num sentido literal, fala-se de doutrina religiosa para referir àqueles que forjaram as fundações da Judéia.

A denominação Judéia deriva de Judá, um dos filhos de Jacó que liderou as doze tribos de Israel

A Bíblia conta como os membros deste clã familiar se estabeleceram no Mediterrâneo oriental, mais especificamente na Judéia. Acreditavam que Deus é o autêntico e único Criador de tudo o que existe e esta visão monoteísta implicava a negação de inúmeras divindades. Neste sentido, o Judaísmo é considerado o primeiro movimento religioso que sustenta a crença em um único Deus.

Textos sagrados

Como outros sistemas de crenças, o judaísmo é formado a partir de textos sagrados. Para os judeus estes textos são conhecidos como Livros ou Livros Sagrados. Em hebraico são conhecidos como Tanach e com esta palavra faz alusão às três iniciais dos livros sagrados: Torá, Nebiim e Kembim. O primeiro está formado pelos cinco primeiros livros de Moisés (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). O segundo inclui o livro dos Profetas e o terceiro os Escritos.

Os mais variados ramos do Judaísmo nos tempos bíblicos e na atualidade

Embora haja um corpo doutrinário definido, este movimento religioso apresenta uma disparidade de correntes, grupos e tendências. Esta diversidade se remonta aos tempos bíblicos. Os saduceus eram a elite sacerdotal na época da dominação romana da Palestina e surgiram durante o mandato dos descendentes dos macabeus.

No mesmo período existiram os fariseus, aqueles que eram contrários a qualquer dominação estrangeira e do ponto de vista social se colocavam contra as convenções ao espírito da lei hebraica. Os ebionitas eram judeus, mas acreditavam em Jesus de Nazaré como Messias.

Por último, os nazarenos também eram fiéis às tradições de seu povo, mas ao mesmo tempo acreditavam na divindade de Jesus Cristo.

No contexto atual também há diferentes versões. Segundo a corrente ortodoxa, a halachá ou lei judaica impõe o pertencimento de uma pessoa a esta religião apenas daquelas que nasceram de uma mãe judaica ou nos casos em que houve um processo de conversão guiado por um rabino.

O judaísmo conservador é baseado na halachá e, ao mesmo tempo, defende o caráter étnico do povo judeu. As comunidades reformistas são caracterizadas pela defesa da autonomia individual em relação às doutrinas religiosas.

    : Inna

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