É apreciado no latim idiōta, em referência ao grego em idiṓtēs. É formado sobre o elemento grego ídios, que indica o particular relativo à pessoa. Na Roma antiga havia um valor manifesto em torno do debate das questões públicas, desta forma aqueles que não tinham interesse eram apontados com este adjetivo, assim como aqueles que não acreditavam em Deus, evoluindo para a conceituação do ignorante diante do desconhecimento da ordem estabelecida.

Seria um denominador para a falta de capacidade intelectual ou de uma boa educação. No século XIV, compreenderia ás pessoas afetadas por uma deficiência mental, critério que seria gradativamente abandonado, mas que impactaria para que se popularizasse de forma pejorativa, observando hoje, ironicamente, a ignorância do acusador. Por sua vez, a expressão para apontar a televisão como uma caixa idiota é registrado em algum momento entre 1955-1960.

O termo ídios se destaca na construção de idiossincrasia (visível no grego idiosynkrasía), idiopático (declarado pela conjugação dos componentes gregos ídios e páthos, este última referente a uma afeição, e o sufixo -ico), idioma (visto na forma grega idíōma), idiomático (no grego idiōmatikós).