Sua origem se encontra no grego mŷthos, que significa relato, narração ou fábula. O conjunto de narrativas nas tradições culturais antigas é chamado de mitologia. Do ponto de vista histórico, o conhecimento sobre os antigos gregos, romanos, egípcios, nórdicos e astecas provém de sua mitologia.
Na filosofia grega
Quando os historiadores da filosofia penetram o pensamento dos gregos, é bem comum que antes de abordar os pensamentos de cada corrente filosófica foquem em uma questão geral: a passagem do mito ao logos.
Antes do surgimento da especulação filosófica baseada no conhecimento ou episteme, o saber e a cultura estavam baseados em narrativas extraordinárias, ou seja, em histórias mitológicas. Nestas histórias, a realidade humana e os acontecimentos da natureza estavam sujeitos à vontade dos deuses. Para os primeiros filósofos, a abordagem mitológica só tinha validade quando apresentada como uma alegoria do verdadeiro conhecimento.
Na obra de Platão, uma sistematização da razão é exposta, mas em certas ocasiões o filósofo recorre a histórias míticas para explicar seus pensamentos (o mito da caverna é provavelmente o melhor exemplo neste sentido).
Em todas as áreas há convicções e ideias absolutamente estabelecidas, mas sem nenhum tipo de validade. Neste sentido, o verdadeiro conhecedor de um assunto tem a obrigação de denunciar os falsos mitos relacionados à sua área de interesse.
Quando um indivíduo adquire uma dimensão extraordinária
Muitas vezes os personagens de relevância especial adquirem a categoria de mito. O indivíduo com este papel é considerado muito especial, a ponto de ninguém atrever-se a questionar sua importância.
Tomando como referência o mundo do futebol, Maradona, Pelé, Di Stefano e Messi são verdadeiros mitos.
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Benjamin Veschi. Ano: 2019. Em: https://etimologia.com.br/mito/
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: haloviss