É apreciado no latim, no particípio presente, praesidentum, associado ao verbo praesidēre, entendido por presidir nas ações desde uma elevada posição hierárquica, formado pelos elementos prae, que se refere a algo anterior ou prévio e que neste contexto indica estar à frente, e sedere, interpretado como sentar-se, com raiz no indo-europeu *sed-(1), por “sentar”; o sufixo -nte, completamenta para dar-lhe forma, enquanto no caso feminino, é distinguido o componente -nte, em relação ao substantivo.

É um cargo que representa a máxima autoridade do Estado, bem como a nível empresarial, colocando o indivíduo em absoluta exposição e protagonismo, exigindo um profundo grau de responsabilidade e empenho na toma de decisões e comportamentos.

A forma feminina, presidenta, remonta ao século XV e ganha força com o avanço geracional, no contexto da luta por uma linguagem inclusiva e igualitária. As primeiras mulheres a chegar ao comando foram Sirimavo Bandaranaike (1960, Sri Lanka), Indira Gandhi (Índia, 1966) e Golda Meir (Israel, 1969).