Trata-se de um neologismo com referência em 1970, pelo bioquímico americano Van Rensselaer Potter II (1911-2001), no trabalho Bioethics: The Science of Survival, constuido por bio-, em relação ao grego bíos, para se referir à vida, e ética, visto no latim ethĭca (feminino de ethĭcus) sobre o grego ēthikḗ (feminino de ēthikós). No entanto, em 1926, a forma Bio-Ethik foi usada pelo teólogo alemão Fritz Jahr (1895-1953), em sua publicação Wissenschaft vom Leben und Sittenlehre (traduzida como Ciência da Vida e á Moralidade), apresentando uma perspectiva de reflexão e questionamento em contraste com o de Van Rensselaer, que se inclina sobre uma posição onde predomina o interesse científico e um elemento de necessidade.

A bioética é um ponto de equilíbrio entre as pesquisas e avanços biológicos e os cânones socioculturais da época. São abordadas questões morais e éticas delicadas, que tendem a confrontar a sociedade, dividindo-a em duas posições antagônicas, aprofundando-se nos setores religiosos e científicos.