Nos tempos antigos da troca comercial e a euforia elitista de Roma, nas fundações do capitalismo, a sal adquiria uma valoração socioeconômica que aplicada como forma de pagamento a escravos ou atividades consideradas de baixa categoria. Nesse contexto, localiza-se no latim como salarium, identificando uma cota de sal, associada ao adjetivo salarius, por aquelo vinculado à formulação química à base de sódio, proveniente de sal, determinado pela raiz indo-européia *sal-, por sal. A formalização e o direito salarial compreendidos nos dias atuais remonta ao final do século XIV.

Deve se enfatizar a diferença com o stipendium, apontando moedas de ouro que correspondiam aos combatentes do exército romano, do quail se origina precisamente o termo soldado (*solidātus) e saldo (em latim solĭdus). Da mesma forma, a reconhocida Via Salaria, que mantém sua forma na escrita latina, deve seu nome a uma passagem entre Roma, pela Porta Collina, e o Porto d’Ascoli para acessar ao Mar Adriático, trabalhado pela comunidade Sabina.