Responde ao grego como kalligraphía, expondo os elementos kallos, entendendo a idéia de beleza, na raiz indo-européia *kal(2)-, por bonito ou bello, conjugado com gráphein, que se refere à escrita ou gravura, e o sufixo -ia, como propriedade de qualidade.

Dessa forma, não se trata apenas de registrar ou documentar palavras e/ou símbolos, independentemente do suporte, mas de trabalhar em um estilo harmonioso e artístico que possibilite aprimorar a mensagem. Observa-se que, embora existam carreiras para desenvolver a boa escrita, baseadas em modelos definidos e técnicas de imitação, a beleza é um tanto subjetiva e cada indivíduo determina uma caligrafia própria capaz de identifica-lo.

O fato de não ter uma boa caligrafia gera certa rejeição, pois transmite um sinal de desinteresse pela pessoa que o lê. Nesse contexto, embora não gostemos de generalizar, é necessário abrir uma exceção para os profissionais de saúde, que têm o hábito de escrever de uma maneira que ninguém entende, ao nível de se utilizar a expressão “letra de médico”, para apontar a gráfica feia ou ininteligível de uma determinada pessoa, independentemente da seu formação.